Já sabemos que as mulheres, cada vez mais, vêm conquistando espaços que, por muitos anos, foram ocupados, essencialmente, por homens.
Por exemplo, o último levantamento da ABRASSP (Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais) mostrou que mais de 68 milhões de pessoas moram em condomínios no Brasil que são administrados por mais 421 mil síndicos e síndicas. Deste total de síndicos e síndicas, 49% são homens e 51% são mulheres.
No post de hoje, vamos entender mais a importância das mulheres síndicas para a gestão dos condomínios.
Qual é o papel do síndico?
Antes de entendermos qual é a importância das mulheres exercendo o cargo de síndicas em condomínios, é importante entender, afinal, qual é a função do síndico.
De acordo com o Código Civil, as principais competências do síndico são:
- convocar a assembleia dos condôminos;
- representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;
- dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;
- cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia;
- diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;
- elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;
- cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;
- prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;
- realizar o seguro da edificação.
Para além destas funções legais, o síndico também deve ser um facilitador da comunicação do condomínio, alguém que ajude seus vizinhos a resolverem seus problemas, que zele pelo patrimônio comum e que, obviamente, goste de gerenciar pessoas (fonte: SíndicoNet).
A importância de mulheres na posição de síndica
Obviamente que cargo não tem a ver com o gênero. Porém, o Connect Americas pontua algumas características que determinam a liderança feminina, que são:
- Orientação às pessoas: São sociáveis, expressivas e próximas, o qual oferece muito potencial no momento de conseguir compromissos;
- Tendência à cooperação: Isto faz com que o trabalho em equipe seja mais natural, já que elas são ativas na inclusão e contenção das pessoas.
- Liderança horizontal: A liderança feminina é inclusiva, encoraja a participação e compartilha o poder e a informação com aqueles que lidera.
- Predomínio do emocional: Em geral estão capacitadas para ter em conta o lado “humano” das pessoas e gerar altos níveis de empatia.
- Maior predisposição à mudança: Seu estilo é inovador, com um firme sentido da qualidade, centrado na pessoa, flexível, comunicativa e persuasiva.
O SíndicoNet traz ainda outras características para a síndica mulher e que são fundamentais para uma gestão assertiva dos condomínios:
- Olho para o detalhe: a mulher sabe olhar o quadro como um todo e também enxergar detalhes que não estejam tão aparentes.
- Busca pela informação: muitas vezes, a síndica encara como um grande desafio exercer a sindicância. Por isso, são muito estudiosas, vão em busca de informação e, na maioria das vezes, não se contentam com a primeira resposta que recebem.
- Trato com os funcionários: os colaboradores do condomínio se sentem mais à vontade quando a líder passa tranquilidade e seriedade para a equipe.
- Interesses coletivos: preocupam-se mais com os desejos da coletividade em detrimento de pontos de vista particulares.
Gostou de saber mais sobre a importância da mulher no papel de síndica?
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