Acessibilidade em condomínios: um guia prático

Pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, representando quase 25% da população. Por isso, é fundamental ter normas com parâmetros técnicos com o objetivo de tornar espaços mais acessíveis para quem tem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, conforme destaca o Portal G1.

 Foi pensando em construir uma sociedade mais acessível para todos que a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR9050) foi criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Os condomínios fazem parte da lista quando o assunto é incluir essa acessibilidade para que todos possam viver dignamente.

Para saber mais sobre este tema, no post de hoje vamos entender mais o que é acessibilidade e como garantir esse direito dentro dos condomínios.  

Acessibilidade: o que diz a Legislação Brasileira?

O Lei Brasileira de Inclusão diz em seu artigo 1.3146 que há um “conjunto de dispositivos destinados a assegurar e a promover, em igualdade de condições com as demais pessoas, o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania”.

Assim, é de extrema importância os síndicos e os moradores ficarem atentos se o condomínio está de acordo com a lei e quais mudanças podem ser feitas para facilitar ainda mais a vida dessas pessoas.

Qual o primeiro passo para a acessibilidade?

Conforme o Sindico.net nos lembra, é importante analisar primeiro se o condomínio é um prédio antigo ou uma instalação nova.

Em caso de ser um condomínio antigo, é preciso uma análise técnica para verificar a disponibilidade da obra para não arriscar as estruturas do mesmo.

Enquanto para condomínios novos é necessário que já seja construído com acessibilidade, sendo que o síndico pode exigir da construtora as obras concluídas de maneira correta.

Como incluir, na prática, a acessibilidade no condomínio?

Antes de listar algumas formas de acessibilidade, é fundamental ressaltar que ela também gera valor, tanto financeiro como de cidadania, ao condomínio.

Fique agora com alguns pontos imprescindíveis para um condomínio mais acessível:

  • Troque as escadas por rampas, caso não seja viável, construa rampas. Assim, torna-se extremamente mais fácil a locomoção de cadeirantes ou até mesmo de alguém que sofreu uma fratura, por exemplo;
  • A vaga na garagem para cadeirantes deve ser maior, isso por que a pessoa precisa entrar e sair do carro fazendo o uso de uma cadeira de rodas;
  • Outro ponto sobre a vaga na garagem: ela deve ser mais próxima do elevador/rampa, assim facilita o trajeto do morador sem que ele passe por dificuldades ao atravessar o estacionamento.;
  • Sinalizações visuais do local acessível para que, assim, fique mais fácil de encontrar a forma mais fácil de se locomover;
  • Sinalização tátil dentro do elevador para que deficientes visuais consigam ter autonomia dentro do seu próprio lar.

As modificações são variadas e quanto mais acessibilidade o condomínio tem, , mais vantagens os moradores e futuros moradores verão neste local que passará a ser chamado de lar.

A acessibilidade é a porta da inclusão para todos viverem harmonicamente. A Exacto tem quase 30 anos de experiência em Gestão de Condomínios. Oferecemos diversos serviços para os nossos parceiros e clientes, tais como Advocacia Especializada, Gestão Financeira, Gestão Pessoal, Gestão de Inadimplência, Síndico Profissional e outros serviços.

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