A dengue é mais do que uma preocupação sazonal: é uma ameaça constante que exige vigilância e cuidado contínuo. Para combater essa doença transmitida por mosquitos, é essencial adotar medidas preventivas em nossas comunidades e lares.
Isso inclui eliminar locais de reprodução do mosquito, como recipientes de água parada, garantir o uso de repelentes e telas nas janelas, e promover a conscientização sobre os sintomas e medidas de controle. Somente com a colaboração de todos podemos reduzir o risco de surtos de dengue e proteger a saúde de nossas famílias e comunidades.
O Brasil já registra, apenas neste ano de 2024, um total de 392.724 casos prováveis de dengue, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Saúde. O Ministério também confirmou 54 mortes pela doença no país. Outros 273 óbitos estão sendo investigados para saber se são decorrentes da dengue (fonte: Agência Brasil).
Neste post, vamos entender como a dengue é transmitida, os sintomas da doença, o papel do síndico na prevenção à dengue e os cuidados nos condomínios.
Como a dengue é transmitida?
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. O mosquito contrai o vírus ao picar uma pessoa infectada com dengue. Após um período de incubação de 8 a 12 dias, o mosquito pode transmitir o vírus para outras pessoas durante toda a sua vida, que pode durar até 45 dias.
Quais são os principais sintomas da dengue?
Febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo são os sintomas mais comuns. No entanto, é importante lembrar que a infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves (fonte: Ministério da Saúde).
Qual o papel do síndico na prevenção à dengue?
O síndico desempenha um papel estratégico na prevenção da dengue dentro do condomínio, pois é responsável por garantir a implementação de medidas eficazes para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Entre as responsabilidades do síndico estão:
- Fiscalização e manutenção: O síndico deve inspecionar regularmente as áreas comuns do condomínio em busca de possíveis criadouros do mosquito, como recipientes de água parada, ralos entupidos e outros locais propícios à reprodução do Aedes aegypti.
- Educação e conscientização: O síndico pode promover a conscientização entre os moradores, fornecendo informações sobre os riscos da dengue e as medidas preventivas que devem ser adotadas individualmente e coletivamente.
- Implementação de medidas preventivas: O síndico é responsável por adotar medidas práticas para evitar a reprodução do mosquito, como a instalação de telas em janelas e portas, a limpeza regular de caixas d’água e calhas, o tratamento de piscinas e a eliminação de qualquer recipiente que possa acumular água parada.
- Cooperação com autoridades de saúde: Em caso de surtos de dengue na região, o síndico deve cooperar com as autoridades de saúde pública, seguindo suas orientações e colaborando nas ações de combate ao mosquito, como a realização de fumacê e a aplicação de larvicidas.
Quais são os cuidados com as áreas comuns do condomínio?
Cuidar das áreas comuns do condomínio é crucial para a segurança e a satisfação dos moradores. Isso envolve manter a limpeza e realizar manutenções regulares, garantir boa iluminação e instalar equipamentos de segurança funcionais.
Neste contexto, o controle de pragas também é essencial para garantir um ambiente saudável. Ao promover a conscientização dos moradores sobre a importância desses cuidados, é possível criar um espaço comum seguro e agradável para todos.
Outras estratégias para combater a dengue nos condomínios
Para prevenir a proliferação da dengue nas áreas comuns de um condomínio, também podem ser adotadas as seguintes estratégias (fonte: SindicoNet):
- Instalar telas de nylon em ralos externos e canais de drenagem de águas pluviais;
- Aplicar sal ao redor dos ralos externos uma vez por semana;
- Cobrir os ralos internos com tampas de abertura rápida ou telas de nylon;
- Assegurar a livre passagem de água em lajes e marquises, verificando se não há formação de poças após as chuvas e eliminando-as quando necessário;
- Limpar regularmente as calhas, evitando qualquer acúmulo de água;
- Inspecionar semanalmente os poços dos elevadores em busca de água parada e, se encontrada, proceder com o escoamento através de bombeamento;
- Fechar com tampas ou selar com plástico e fita adesiva os vasos sanitários que não são usados diariamente, acionando a descarga semanalmente para evitar a estagnação da água. Se necessário, adicionar duas colheres de sopa de sal após a descarga;
- Substituir a água acumulada em pratos de vasos de plantas por areia grossa, preenchendo até a borda;
- Garantir que as caixas d’água estejam hermeticamente fechadas e realizar limpezas periódicas conforme um cronograma estabelecido;
- Tratar a água de piscinas diariamente com a dosagem correta de produtos químicos. Para piscinas menos utilizadas, diminuir o volume de água e aplicar cloro semanalmente na proporção adequada;
- Descartar recipientes que possam acumular água em sacos de lixo, que devem ser coletados regularmente pelo serviço de limpeza pública;
- Manter os recipientes de lixo do condomínio devidamente fechados.
Gostou de saber mais sobre as principais medidas para combater a dengue nos condomínios e o papel do síndico?
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